As Ciências Econômicas habilitam intérpretes das tendências econômicas mundiais e nacionais, pessoas capacitadas a fazer previsões dos efeitos das mudanças econômicas gerais sobre grupos e setores específicos através do estudo da produção, distribuição e do consumo de bens e serviços.
Economistas estudam as oscilações da produção, a oferta de empregos, os mecanismos financeiros da economia, as relações econômicas com o exterior, as formas de competição entre as empresas e suas regulamentações legais e, assim, podem elaborar relatórios, formular estratégias de ação e divulgar pareceres sobre as situações, fazendo projeções para o futuro do ponto de vista econômico.
Quem se forma nesta área fornece suporte na construção e preservação do patrimônio pessoal de empresas ou governos e desenvolve planos para construir e preservar esse patrimônio. Graças a sua versatilidade, pode atuar em entidades privadas, institutos e órgãos municipais, estaduais e federais, ou mesmo atuar de forma independente.
O foco do curso de Ciências Econômicas é a análise dos processos de produção, distribuição, uso e acumulação de bens materiais do ponto de vista sociopolíticos, tecnológicos, gerenciais e naturais neles influentes. Por isso, o currículo da graduação traz matérias como Matemática financeira, Estatística e Econometria, além de disciplinas sobre correntes do pensamento econômico e evolução econômica, social e histórica brasileira e internacional.
Algumas áreas de atuação para profissionais de Ciências Econômicas são:
Comércio internacional
Gerenciando negócios entre empresas de países diferentes, estudando os mercados, legislações e leis tributárias para importação e exportação.
Economia agroindustrial
Tratando do estudo da demandas de insumos agrícolas e a melhor forma de vendê-lo ao mercado nacional e internacional.
Economia ambiental
Analisando o impacto ambiental de projetos para indústrias, ONGs e órgãos públicos.
Mediação e arbitragem
Auxiliam empresas a resolverem processos de litígios comerciais.
Mercado financeiro
Atuando como operador da bolsa de valores ou junto a uma corretora para analisar e indicar investimentos financeiros.
Perícia
Realizando consultoria e apuração de operações financeiras, que podem ter fins judiciais ou extrajudiciais.
Pesquisa
Apresentando panoramas econômicos específicos, o que demanda levantar dados de variações de preços, custos, inflação e desemprego, entre outros.
Planejamento estratégico
Orientando aquisições e fusões de empresas, o que exige avaliar oportunidades e riscos para o negócio para que trabalha.
Políticas públicas
Desenvolvendo a política econômica de municípios, estados ou mesmo países, para isso deve elaborar orçamentos que funcionem para a ação desejada.
No mercado financeiro, economistas podem atuar fazendo avaliações econômicas e projetando cenários; já na área do agronegócio, na indústria e em setores do comércios, são fundamentais para cuidar das finanças e prospectar novos negócios; enquanto que em empresas menores podem atuar no controle de finanças, na tesouraria ou na área de recursos humanos, gerenciando a folha de pagamento.
No setor público, graduados em Ciências Econômicas trabalham em órgãos e agências governamentais, como o Banco do Central ou o BNDES. Outra opção sempre relevante é na área acadêmica, onde têm a possibilidade de trabalhar com pesquisas.
Tendo em vista o fato de que economistas possuem pleno conhecimento dos fenômenos atuais e históricos ligados à tecnologia, o seu campo de trabalho na atualidade é muito amplo, com tendência a um aumento ainda maior em virtude da entrada de investimentos estrangeiros no país.
Uma das áreas mais promissoras do mercado é a do compliance, que está ligada a normas, leis, regulamentações e diretrizes. As empresas estão mais atentas aos seus balanços financeiros, para evitar fraudes e desvios, e economistas são especialistas em realizar esse trabalho. Com o aumento da pressão da população por transparência nas empresas, essa área deve crescer cada vez mais.
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